AS PRINCIPAIS ESTAÇÕES
Todas extintas, a de Mossoró é atual Estação das Artes ELISEU VENTANIA; a de Caraúbas é a Casa de Cultura Manuel do Violão, como também a de Alexandria. Veja a seguir um resumo histórico de extintas estações ferroviárias da região Oeste Potiguar.
PORTO FRANCO A MOSSORÓ - 19/03/1915
Em 19 de março de 1915, numa sexta-feira, era inaugurado oficialmente o primeiro trecho da estrada de ferro de Mossoró, entre Porto Franco e esta cidade., havia iniciado no dia 31 de agosto de 1912 pela Companhia Estrada de Ferro de Mossoró S.A., através da firma Sabóia de Albuquerque em Companhia Era um sonho antigo que se realizava, por isso, quando a locomotiva “Alberto Maranhão” chegou à estação, foi recebida com aplauso. Na plataforma do carro-chefe da composição, viajavam: João Tomé de Sabóia, Cel. Vicente Sabóia de Albuquerque, farmacêutico Jerônimo Rosado, Camilo Filgueira, Rodolfo Fernandes, Cel. Bento Praxedes, Vicente Carlos de Sabóia Filho, além do mais velho habitante da cidade, o Sr. Quintiniano Fraga, que ostentava o pavilhão nacional. Aquele 19 de março foi realmente uma data muito importante para Mossoró.
Quem primeiro pensou na construção desta via férrea, foi o industrial suíço João Urich Graf. Chegou mesmo a conseguir, do Governo Imperial, uma concessão para construir uma estrada de ferro que, partindo do Porto Franco, que era o porto da cidade de Mossoró, fosse até os limites da província, na direção dos municípios de Apodi e Pau dos Ferros; era a Lei nº 742, de 26 de agosto de 1875. Mas por falta de recursos, o projeto caducou. E por muito tempo, nada mais se fez pela estrada de ferro de Mossoró.
Quase quarenta anos depois, o sonho de Urich Graf começava a se realizar. Outros passaram a ter o mesmo sonho, e como diz o ditado, “sonho que se sonha só é apenas sonho, mas sonho que se sonha unido é realidade”. Nessa nova fase, “os trabalhos haviam sido iniciados em 12 de agosto de 1912, pelo farmacêutico Jerônimo Rosado que deu a primeira picaretada na terra, por onde mais tarde circulariam as locomotivas da prosperidade”.
O trecho Porto Franco a Mossoró estava pronto e inaugurado, naquele 19 de março de 1915; mas era só o começo. A partir daquela data, estava aberta a luta pelo prolongamento da estrada de ferro, cujos trilhos levariam ainda outros longos 30 anos para fazerem ligação com a Rede Viação Cearense, na cidade de Souza, na Paraíba.
Quando Urich Graf lançou o projeto da estrada de ferro, entendia que o progresso de Mossoró dependia da velocidade com que conseguisse importar e exportar os seus produtos. As tropas de burros, que até então transportavam as mercadorias, já não eram suficientes para atender a um mercado crescente como o de Mossoró. Fazia-se mister a construção de uma ferrovia, que entre ostros benefícios, baratearia os fretes e diminuiria o tempo de transporte.
Mas o tempo que se levou para concluir a estrada de ferro de Mossoró foi muito longo e quando finalmente ficou pronta, os objetivos dos primeiros tempos já não poderiam mais serem alcançados. O caminhão já havia invadido as estradas, e com ele o trem não podia competir, nem em velocidade nem em tempo.
Apesar de tudo, a ferrovia foi de muita utilidade para Mossoró, sendo, por longo tempo, o meio de transporte mais utilizado pela população, tanto para carga como para passageiros.
Hoje, depois de 94 anos, ninguém fala mais daquele 19 de março de 1915, que tanto orgulho deu ao povo de Mossoró. A estrada de ferro que fora inaugurada naquela data, já não existe mais. A estação de embarque, transformou-se em Estação das Artes; seus trilhos foram arrancados em grandes trechos, suas oficinas estão em ruínas e das locomotivas, que antes cortavam a cidade, não se tem mais notícias. A velha “Maria Fumaça” desapareceu para sempre nas nuvens do esquecimento. Apenas alguns quadros, pendurados nas paredes do museu, lembram da data que pela primeira vez o progresso chegava a Mossoró.
OUTRAS ESTAÇÕES
SÃO SEBASTIÃO, ATUAL GOVERNADOR DIX-SEPT ROSADO – 01/11/1926
CARAÚBAS – 30/09/1936
JORDÃO – 30/09/1936
PATU – 30/09/1936
ALMINO AFONSO – 30/09/1937
LUCRÉCIA - 31/12/1948
MUMBAÇA, ATUAL FRUTUOSO GOMES – 31/12/1948
DEMÉTRIO LEMOS, ATUAL ANTÔNIO MARTINS - 29/10/1948
ALEXANDRIA – 29/10/1948
SÍTIO MANIÇOBA,ALEXANDRIA –
SANTA CRUZ-PB –
SOUSA-PB
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sábado, 18 de abril de 2009
HISTÓRIA DA ESTRADA DE FERRO CENTRAL DO BRASIL
HISTÓRIA DA ESTRADA DE FERRO CENTRAL DO BRASIL
A construção da Estrada de Ferro D. Pedro II se fazia necessária, pois o país necessitava dar escoamento à produção dos produtos agrícolas destinados à exportação e ao abastecimento interno. Suas raízes históricas remontam ao dia 1º de julho de 1839, quando o médico homeopata Thomaz Cochrane requereu ao Parlamento Brasileiro o privilégio exclusivo para organizar uma companhia que construísse uma linha férrea cujo traçado, começando na Pavuna e subindo a Serra do Mar, chegasse até Vila de Resende, acompanhando a margem do rio Paraíba. Mesmo tendo conseguido, em 1840, a concessão, Cochrane teve seu contrato rescindido mais tarde, pois não conseguiu dar início a obra, após sucessivos pedidos de adiantamento.
Somente 15 anos depois, com a aprovação de seus Estatutos, ficou constituída a Companhia Estrada de Ferro D. Pedro II . Em agosto do mesmo ano, sob a direção do engº Christhiano Benedicto Ottoni, foram iniciados os trabalhos de construção. O projeto previa uma via férrea que atravessasse alguns municípios próximos à Capital, seguisse pelo Vale do Paraíba e, daí as Províncias de São Paulo e de Minas Gerais. De Minas, as linhas seguiriam pelo vale do rio das Velhas até o rio São Francisco, onde se encontrariam com o sistema fluvial, unindo assim, o Sul ao Norte.
Apesar dos inúmeros obstáculos, no dia 29 de março de 1858, com a presença do Imperador D. Pedro II, da família imperial e de inúmeros convidados, foi inaugurada a primeira seção da ferrovia, com a extensão de 47,210 quilômetros, entre a Estação da Corte e a localidade de Queimados, tendo estações intermediárias em Cascadura e Maxambomba, atual Nova Iguaçu.
No regresso a Estação da Corte, do trem especial que havia conduzido a família imperial e convidados até a Estação de Queimados, Christiano Benedicto Ottoni, construtor e primeiro Diretor da ferrovia, recebeu o título de Conselheiro do Império. Era a terceira ferrovia inaugurada no país. Pouco antes, no dia 8 de fevereiro, havia sido aberta ao tráfego a Estrada de Ferro Recife a São Francisco
Em novembro do mesmo ano, a linha chegou a Belém, atual Japeri, com mais 13 quilômetros.
Em 15 de novembro de 1889 é proclamada a República e por aviso do Governo Provisório, a partir de 22 de novembro a Estrada de Ferro D. Pedro II passa a denominar-se Estrada de Ferro Central do Brasil.
Em 30 de setembro de 1957, com a fundação da Rede Ferroviária Federal S.A. - RFFSA, a Central do Brasil , como outras 19 ferrovias, passam a fazer parte do acervo patrimonial dessa nova empresa.
Na década de 60 e no início dos anos 70, diversos ramais e estradas falidas, que foram absorvidas pela Central, ao longo dos anos, tiveram o seu tráfego suspenso e, posteriormente, foram erradicadas.
Em 1969 a RFFSA altera sua estrutura organizacional implantando quatro grandes Sistemas Regionais e a Central fica incorporada ao Sistema Regional Centro. As ferrovias deixam de ser denominadas por Estradas de Ferro e são classificadas como Divisões Operacionais. A Central do Brasil é divida em duas Divisões Operacionais: 6ª Divisão – Central e 8ª Divisão – Subúrbio do Grande Rio.
Em dezembro de 1973, a 6ª Divisão – Central perde mais uma parte da antiga Central do Brasil: a bitola métrica que era denominada 3º Distrito de Transporte, passa a constituir a 14ª Divisão – Centro Norte.
Uma nova reorganização administrativa é implantada na RFFSA, no ano de 1975. Criam-se seis Regionais e a Regional Rio de Janeiro assume as antigas linhas de carga da Central do Brasil e da Leopoldina e, a linha suburbana da Central em São Paulo, muda de administração. Esta reforma administrativa sepulta, definitivamente, o nome CENTRAL.
Em 1984 foi criada a Companhia Brasileira de Trens Urbanos – CBTU, que absorve as linhas de transportes de passageiros do subúrbio de todo o país. No Rio de Janeiro, em 1994, o transporte de passageiro suburbano é estadualizado e em 1998 é entregue a iniciativa privada.
Com a desestatização da RFFSA ocorrida na segunda metade dos anos 90 e a do subúrbio do Rio de Janeiro em 1998, a Estrada de Ferro Central do Brasil passa a ter quatro empresas sucessoras: no sistema de bitola de 1,60m – MRS Logística ; no sistema de bitola de 1,00m – Ferrovia Centro Atlântica (FCA) ; no sistema suburbano do Grande Rio – SuperVia ; e no sistema suburbano de São Paulo – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
Entretanto, não pode ser esquecido que três trechos de pequena extensão da Central, foram absorvidos por outras empresas: a linha erradicada da Estrada de Ferro Rio D'Ouro, é a atual linha 2 do Metrô do Rio de Janeiro; em Minas Gerais, parte da linha desativada do subúrbio de Belo Horizonte, integra a atual linha metropolitana e a Estrada de Ferro Vitória Minas assumiu o trecho, de bitola de 1,00m, Costa Lacerda – Nova Era.
Diretores da Estrada de Ferro D. Pedro II
29/03/1858 a 13/12/1865 – Christiano Benedicto Ottoni
14/12/1865 a 13/01/1869 – Bento José Ribeiro Sobragy
14/01/1869 a 14/02/1872 – Mariano Procópio Ferreira Lage
15/02/1872 a 11/04/1873 – Elisário Antonio dos Santos (Barão de Angra)
16/04/1873 a 12/06/1876 – Bento José Ribeiro Sobragy
31/08/1876 a 22/06/1880 – Francisco Pereira Passos
06/09/1880 a 26/01/1884 – Herculano Veloso Ferreira Pena
20/02/1884 a 29/07/1884 – Miguel Noel Nascente Burnier
19/11/1884 a 30/11/1889 – José Ewbanck da Câmara
Diretores da Estrada de Ferro Central do Brasil
09/12/1889 a 25/02/1891 – Eugênio Adriano Pereira Cunha
04/03/1891 a 31/12/1891 – João Chrockatt de Sá Pereira de Castro
01/01/1892 a 09/03/1893 – Antonio Geral de Souza Aguiar
20/03/1893 a 30/11/1894 – Vespasiano Gonçalves Albuquerque e Silva
01/11/1894 a 20/11/1896 – Jerônimo Rodrigues de Morais Jardim
21/11/1896 a 16/09/1897 – André Gustavo Paulo de Frontin
17/09/1897 a 04/04/1899 – Francisco Pereira Passos
05/04/1899 a 29/01/1900 – Alfredo Eugênio d'Almeida Maia
30/01/1900 a 15/05/1903 – Gustavo Adolfo da Silveira
16/05/1903 a 14/11/1906 – Gabriel Osório de Almeida
16/11/1906 a 13/01/1910 – Aarão Reis
14/01/1910 a 14/11/1914 – André Gustavo Paulo de Frontin
21/11/1914 a 07/02/1917 – Miguel Arrojado Lisboa
07/02/1917 a 10/03/1919 – Marciano de Aguiar Moreira
11/03/1919 a 06/08/1919 – José Gonçalves Barbosa
07/08/1919 a 27/11/1922 – Joaquim de Assis Ribeiro
28/11/1922 a 16/05/1923 – Caetano Lopes Jr.
17/05/1923 a 15/11/1926 – João de Carvalho Araújo
16/11/1926 a 24/10/1930 – Romero Fernando Zander
25/10/1930 a 28/10/1930 – Luiz Carlos da Fonseca
29/10/1930 a 01/12/1930 – Caetano Lopes Jr.
09/12/1930 a 23/03/1932 – Arlindo Ribeiro da Luz
24/03/1932 a 13/08/1932 – Luciano Martins Veras
14/08/1932 a 24/10/1932 – Aristóteles de Lima Câmara
25/10/1932 a 01/02/1933 – Vitor Gustavo Mascarenhas Tamm
25/02/1933 a 30/11/1937 – João de Mendonça Lima
01/12/1937 a 17/12/1937 – Alberto Flores
18/12/1937 a 14/04/1941 – Waldemar Coimbra Luz
14/04/1941 a 05/11/1945 – Napoleão de Alencastro Guimarães
06/11/1945 a 04/02/1946 – Ernani Bittencourt Cotrim
05/02/1946 a 29/05/1948 – Renato de Azevedo Feio
10/06/1948 a 04/04/1950 – Durival de Brito e Silva
11/04/1950 a 11/08/1950 – Contram de Souza
16/08/1950 a 30/01/1951 – Jurandir de Castro Pires Ferreira
11/02/1951 a 22/01/1953 – Eurico de Souza Gomes Filho
23/01/1953 a 30/09/1957 – Jair Rego de Oliveira
Período após a criação da RFFSA
17/10/1957 a 18/05/1958 – Luiz Alberto Whately
19/05/1958 a 16/07/1963 – Jorge de Abreu Schilling
17/07/1963 a 28/04/1964 – Antônio Negreiros de Andrade Pinto
29/04/1964 a 17/05/1964 – Dionísio M. Nascimento Jr.
18/05/1964 a 24/05/1966 – Renato de Araújo
17/06/1966 a 05/04/1967 – Antônio Henrique Alves Vilhena
06/04/1967 a 18/06/1967 – Oswaldo Monachesi
19/06/1967 a 15/01/1968 – Pedro Affonso da Rocha Santos
16/01/1968 a 22/07/1972 – Francisco Cruz
Período da 6ª Divisão-Central
27/09/1972 a 07/07/1974 – Geraldo Costa Guimarães
08/07/1974 a 12/08/1975 – Antônio Geraldo Soares Berford
A construção da Estrada de Ferro D. Pedro II se fazia necessária, pois o país necessitava dar escoamento à produção dos produtos agrícolas destinados à exportação e ao abastecimento interno. Suas raízes históricas remontam ao dia 1º de julho de 1839, quando o médico homeopata Thomaz Cochrane requereu ao Parlamento Brasileiro o privilégio exclusivo para organizar uma companhia que construísse uma linha férrea cujo traçado, começando na Pavuna e subindo a Serra do Mar, chegasse até Vila de Resende, acompanhando a margem do rio Paraíba. Mesmo tendo conseguido, em 1840, a concessão, Cochrane teve seu contrato rescindido mais tarde, pois não conseguiu dar início a obra, após sucessivos pedidos de adiantamento.
Somente 15 anos depois, com a aprovação de seus Estatutos, ficou constituída a Companhia Estrada de Ferro D. Pedro II . Em agosto do mesmo ano, sob a direção do engº Christhiano Benedicto Ottoni, foram iniciados os trabalhos de construção. O projeto previa uma via férrea que atravessasse alguns municípios próximos à Capital, seguisse pelo Vale do Paraíba e, daí as Províncias de São Paulo e de Minas Gerais. De Minas, as linhas seguiriam pelo vale do rio das Velhas até o rio São Francisco, onde se encontrariam com o sistema fluvial, unindo assim, o Sul ao Norte.
Apesar dos inúmeros obstáculos, no dia 29 de março de 1858, com a presença do Imperador D. Pedro II, da família imperial e de inúmeros convidados, foi inaugurada a primeira seção da ferrovia, com a extensão de 47,210 quilômetros, entre a Estação da Corte e a localidade de Queimados, tendo estações intermediárias em Cascadura e Maxambomba, atual Nova Iguaçu.
No regresso a Estação da Corte, do trem especial que havia conduzido a família imperial e convidados até a Estação de Queimados, Christiano Benedicto Ottoni, construtor e primeiro Diretor da ferrovia, recebeu o título de Conselheiro do Império. Era a terceira ferrovia inaugurada no país. Pouco antes, no dia 8 de fevereiro, havia sido aberta ao tráfego a Estrada de Ferro Recife a São Francisco
Em novembro do mesmo ano, a linha chegou a Belém, atual Japeri, com mais 13 quilômetros.
Em 15 de novembro de 1889 é proclamada a República e por aviso do Governo Provisório, a partir de 22 de novembro a Estrada de Ferro D. Pedro II passa a denominar-se Estrada de Ferro Central do Brasil.
Em 30 de setembro de 1957, com a fundação da Rede Ferroviária Federal S.A. - RFFSA, a Central do Brasil , como outras 19 ferrovias, passam a fazer parte do acervo patrimonial dessa nova empresa.
Na década de 60 e no início dos anos 70, diversos ramais e estradas falidas, que foram absorvidas pela Central, ao longo dos anos, tiveram o seu tráfego suspenso e, posteriormente, foram erradicadas.
Em 1969 a RFFSA altera sua estrutura organizacional implantando quatro grandes Sistemas Regionais e a Central fica incorporada ao Sistema Regional Centro. As ferrovias deixam de ser denominadas por Estradas de Ferro e são classificadas como Divisões Operacionais. A Central do Brasil é divida em duas Divisões Operacionais: 6ª Divisão – Central e 8ª Divisão – Subúrbio do Grande Rio.
Em dezembro de 1973, a 6ª Divisão – Central perde mais uma parte da antiga Central do Brasil: a bitola métrica que era denominada 3º Distrito de Transporte, passa a constituir a 14ª Divisão – Centro Norte.
Uma nova reorganização administrativa é implantada na RFFSA, no ano de 1975. Criam-se seis Regionais e a Regional Rio de Janeiro assume as antigas linhas de carga da Central do Brasil e da Leopoldina e, a linha suburbana da Central em São Paulo, muda de administração. Esta reforma administrativa sepulta, definitivamente, o nome CENTRAL.
Em 1984 foi criada a Companhia Brasileira de Trens Urbanos – CBTU, que absorve as linhas de transportes de passageiros do subúrbio de todo o país. No Rio de Janeiro, em 1994, o transporte de passageiro suburbano é estadualizado e em 1998 é entregue a iniciativa privada.
Com a desestatização da RFFSA ocorrida na segunda metade dos anos 90 e a do subúrbio do Rio de Janeiro em 1998, a Estrada de Ferro Central do Brasil passa a ter quatro empresas sucessoras: no sistema de bitola de 1,60m – MRS Logística ; no sistema de bitola de 1,00m – Ferrovia Centro Atlântica (FCA) ; no sistema suburbano do Grande Rio – SuperVia ; e no sistema suburbano de São Paulo – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
Entretanto, não pode ser esquecido que três trechos de pequena extensão da Central, foram absorvidos por outras empresas: a linha erradicada da Estrada de Ferro Rio D'Ouro, é a atual linha 2 do Metrô do Rio de Janeiro; em Minas Gerais, parte da linha desativada do subúrbio de Belo Horizonte, integra a atual linha metropolitana e a Estrada de Ferro Vitória Minas assumiu o trecho, de bitola de 1,00m, Costa Lacerda – Nova Era.
Diretores da Estrada de Ferro D. Pedro II
29/03/1858 a 13/12/1865 – Christiano Benedicto Ottoni
14/12/1865 a 13/01/1869 – Bento José Ribeiro Sobragy
14/01/1869 a 14/02/1872 – Mariano Procópio Ferreira Lage
15/02/1872 a 11/04/1873 – Elisário Antonio dos Santos (Barão de Angra)
16/04/1873 a 12/06/1876 – Bento José Ribeiro Sobragy
31/08/1876 a 22/06/1880 – Francisco Pereira Passos
06/09/1880 a 26/01/1884 – Herculano Veloso Ferreira Pena
20/02/1884 a 29/07/1884 – Miguel Noel Nascente Burnier
19/11/1884 a 30/11/1889 – José Ewbanck da Câmara
Diretores da Estrada de Ferro Central do Brasil
09/12/1889 a 25/02/1891 – Eugênio Adriano Pereira Cunha
04/03/1891 a 31/12/1891 – João Chrockatt de Sá Pereira de Castro
01/01/1892 a 09/03/1893 – Antonio Geral de Souza Aguiar
20/03/1893 a 30/11/1894 – Vespasiano Gonçalves Albuquerque e Silva
01/11/1894 a 20/11/1896 – Jerônimo Rodrigues de Morais Jardim
21/11/1896 a 16/09/1897 – André Gustavo Paulo de Frontin
17/09/1897 a 04/04/1899 – Francisco Pereira Passos
05/04/1899 a 29/01/1900 – Alfredo Eugênio d'Almeida Maia
30/01/1900 a 15/05/1903 – Gustavo Adolfo da Silveira
16/05/1903 a 14/11/1906 – Gabriel Osório de Almeida
16/11/1906 a 13/01/1910 – Aarão Reis
14/01/1910 a 14/11/1914 – André Gustavo Paulo de Frontin
21/11/1914 a 07/02/1917 – Miguel Arrojado Lisboa
07/02/1917 a 10/03/1919 – Marciano de Aguiar Moreira
11/03/1919 a 06/08/1919 – José Gonçalves Barbosa
07/08/1919 a 27/11/1922 – Joaquim de Assis Ribeiro
28/11/1922 a 16/05/1923 – Caetano Lopes Jr.
17/05/1923 a 15/11/1926 – João de Carvalho Araújo
16/11/1926 a 24/10/1930 – Romero Fernando Zander
25/10/1930 a 28/10/1930 – Luiz Carlos da Fonseca
29/10/1930 a 01/12/1930 – Caetano Lopes Jr.
09/12/1930 a 23/03/1932 – Arlindo Ribeiro da Luz
24/03/1932 a 13/08/1932 – Luciano Martins Veras
14/08/1932 a 24/10/1932 – Aristóteles de Lima Câmara
25/10/1932 a 01/02/1933 – Vitor Gustavo Mascarenhas Tamm
25/02/1933 a 30/11/1937 – João de Mendonça Lima
01/12/1937 a 17/12/1937 – Alberto Flores
18/12/1937 a 14/04/1941 – Waldemar Coimbra Luz
14/04/1941 a 05/11/1945 – Napoleão de Alencastro Guimarães
06/11/1945 a 04/02/1946 – Ernani Bittencourt Cotrim
05/02/1946 a 29/05/1948 – Renato de Azevedo Feio
10/06/1948 a 04/04/1950 – Durival de Brito e Silva
11/04/1950 a 11/08/1950 – Contram de Souza
16/08/1950 a 30/01/1951 – Jurandir de Castro Pires Ferreira
11/02/1951 a 22/01/1953 – Eurico de Souza Gomes Filho
23/01/1953 a 30/09/1957 – Jair Rego de Oliveira
Período após a criação da RFFSA
17/10/1957 a 18/05/1958 – Luiz Alberto Whately
19/05/1958 a 16/07/1963 – Jorge de Abreu Schilling
17/07/1963 a 28/04/1964 – Antônio Negreiros de Andrade Pinto
29/04/1964 a 17/05/1964 – Dionísio M. Nascimento Jr.
18/05/1964 a 24/05/1966 – Renato de Araújo
17/06/1966 a 05/04/1967 – Antônio Henrique Alves Vilhena
06/04/1967 a 18/06/1967 – Oswaldo Monachesi
19/06/1967 a 15/01/1968 – Pedro Affonso da Rocha Santos
16/01/1968 a 22/07/1972 – Francisco Cruz
Período da 6ª Divisão-Central
27/09/1972 a 07/07/1974 – Geraldo Costa Guimarães
08/07/1974 a 12/08/1975 – Antônio Geraldo Soares Berford
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