A governadora Wilma de Faria inaugurou no dia 13 de novembro de 2009a nova ponte que liga o Centro de Macau à Ilha de Sant'Ana, a terceira maior do Estado do Rio Grande do Norte, perdendo somente para as de Newton Nazarro, em Natal e Felipe Guerra, em Assu.No dia 14 de setembro de 2009, o prefeito de Macau Valdemar Veras havia feito a liberação da obra A ponte foi entregue entregue em solenidade às 20h. O investimento com a obra foi de R$ 13,8 milhões e beneficia diretamente mais de três mil pessoas que vivem na ilha. A obra de concreto substitui a antiga ponte de madeira, única ligação da ilha com a cidade de Macau, que foi destruída com as chuvas do ano passado. Com 360 metros de comprimento, 14 metros de largura e sete metros de altura sobre o leito do rio, a nova ponte de concreto tem duas pistas para passagem de veículos e duas passarelas laterais para pedestres e ciclistas. A altura vai permitir a navegabilidade do rio, uma vez que é muito comum o uso de barcos pelos moradores da região. Além de trazer mais segurança e mobilidade para os moradores da região, a nova ponte reforçará o escoamento da produção salineira. Com a destruição da antiga ponte, moradores das comunidades da Ilha de Sant'Ana e Imburana foram os mais prejudicados, precisando percorrer 40 quilômetros para chegar ao Centro da cidade, quando não era possível fazer a travessia de barco. "A nova ponte era um sonho da população que hoje se transforma em realidade. Era um compromisso que assumi com essas famílias que viviam praticamente isoladas na Ilha de Sant’Ana. Essa ponte vai transformar a ilha no maior bairro de Macau, permitindo a melhoria da qualidade de vida dessas famílias e o escoamento de parte da produção de sal", destacou a governadora. Junto com a ponte, foram construídas as novas tubulações de água e esgotos, já que a tubulação antiga foi rompida durante as fortes chuvas que atingiram o Estado no primeiro semestre do ano passado. FONTE - JORNAL O MOSSOROENSE (17/10/1872)
Dispõe sobre as competências , a estrutura básica e o quadro de lotação de cargos do Departamento de Estradas de Rodagem do Rio Grande do Norte – DER/RN.O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, usando das atribuições que lhe confere o Art. 64, inciso V, última parte, da Constituição Estadual, e considerando o disposto no art. 11 e no art. 66, incisos I e II, da Lei Complementar n.º 163, de 05 de fevereiro de 1999;DECRETA:Art. 1º. O Departamento de Estradas de Rodagem do Rio Grande do Norte – DER/RN, autarquia vinculada a Secretaria de Estado da Infra–Estrutura , nos termos da Lei Complementar n.º 163, de 05 de fevereiro de 1999, tem as seguintes competências:I - Assessorar o Governador do Estado em tudo que se refira às atividades rodoviárias estaduais;II - Fazer estudos econômicos, sociais, administrativos, estatísticos, e de engenharia necessários ao planejamento e execução das atividades rodoviárias;III - Elaborar o Plano Rodoviário do Estado e proceder periodicamente a sua revisão;IV - Executar o Plano Rodoviário do Estado;V - Controlar , fiscalizar e receber as obras rodoviárias estaduais cuja execução adjudicada;VI - Conservar permanentemente as estradas de rodagem , pontes e demais obras complementares que in-tegram o sistema rodoviário do Estado;VII- Promover a desapropriação de imóveis, benfeitorias, jazidas e aguarda de interesse para o sistema rodoviário do Estado;VIII- Instalar e conservar serviços de utilidade pública de interesse para o sistema rodoviário do Estado;IX- Executar obras paisagísticas às margens das rodovias estaduais, e conservá-las;X- Prestar assistência aos Municípios em assunto de engenharia rodoviária;XI - Classificar as estradas estaduais e municipais;XII- Coordenar, controlar e fiscalizar a exploração dos serviços de transporte coletivo intermunicipal, no território do Estado;XIII- Permitir ou autorizar a concessão de exploração dos serviços do inciso anterior por terceiros na forma regulada em lei;XIV - Prestar informação ao público sobre itinerários de transporte coletivo, distâncias, estado de conservação das rodovias e recursos disponíveis ao longo destas;XV - Elaborar, editar e manter atualizado o Mapa Rodoviário do Estado;XVI- Organizar e manter atualizado, o cadastro das propriedades situadas às margens da estradas de rodagem estaduais;XVII- Divulgar trabalhos e estudos sobre técnica, economia e administração rodoviária;XVIII- Colaborar com os órgãos federais e municipais encarregados de atividades rodoviárias; XIX- Desempenhar outras atividades e atribuições que lhe sejam cometidas pelo Governador de Estado.Art. 2º. A estrutura básica do Departamento de Estradas de Rodagem do Rio Grande do Norte – DER/RN, compõem-se de : I- Órgãos de assessoramento direto ao Diretor Geral:
1.0 Procuradoria Jurídica PJ
1.1 Divisão Jurídica DJ
2.0 Divisão de Gabinete DGA
3.0 Divisão de Planejamento DP II- Órgão de atuação Instrumental:
1.0 Diretoria Administrativa Financeira DAF
1.1 Divisão Administrativa DA
2.0 Divisão Financeira DF III- Órgãos de execução Programática:
1.0 Diretoria de Obras e Operações DOO
1.1 Divisão de Equipamentos e Materiais DEM
1.2 Divisão de Conservação e Melhoramentos DCM
1.3 Divisão de Construção e Pavimentação DCP
1.4 Divisão de Estudos e Projetos DEP
1.5 Distritos Rodoviários DR
2.0 Diretoria de Transportes DT
2.1 Divisão de Administração de Terminais DAT
2.2 Divisão de Transportes Diversos DTD
2.3 Divisão de Fiscalização DFI
3.0 Divisão de Arrecadação e Pagamentos DAP
4.0 Divisão de Operações Rodoviárias DOR § 1º. Integram ainda a estrutura básica do Departamento de Estradas de Rodagem do Rio Grande do Norte - DER/RN, os seguintes órgãos:I. Conselho Rodoviário Estadual ( CRE ).II. Conselho Administrativo ( CAD ).III. A Comissão de Controle Interno ( CCI ), e a Comissão Permanente de Licitação ( CPL ).§ 2º. Os órgãos integrantes da estrutura básica do Departamento de Estradas de Rodagem do Rio Grande do Norte - DER/RN, distribuem-se e relacionam-se entre si conforme as vinculações constantes do organograma inserido no Anexo I, que integra o presente Decreto.Art. 3º. Os cargos de provimento em comissão e funções gratificadas do Departamento de Estradas de Rodagem do Rio Grande do Norte - DER/RN, conforme quadro de lotação de cargos constante no Anexo II, que é parte integrante deste Decreto, serão alocados aos órgãos elencados no Art. 2º.Art. 4º. Este decreto entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário.Palácio dos Despachos de Lagoa Nova, em Natal, de fevereiro de 1999, 111º da República. GARIBALDI ALVES FILHOVicente Inácio Martins Freire ANEXO II AO DECRETO Nº 14.340 DE 25 DE FEVEREIRO DE 1999 QUADRO DE LOTAÇÃO DE CARGOS COMISSIONADOS E FUNÇÕES GRATIFICADAS DODEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO RIO GRANDE DO NORTE – DER/RN
CARGO COMISSIONADO E FUNÇÃO GRATIFICADA N°
DIRETOR GERAL CCR 1 1
DIRETOR AUTÁRQUICO CCR 2 3
PROCURADOR GERAL
1
FUNÇÃO GRATIFICADA RODOVIÁRIA FGR 1 21
FUNÇÃO GRATIFICADA RODOVIÁRIA FGR 2 20
FUNÇÃO GRATIFICADA RODOVIÁRIA FGR 3 17Decreto n.º 14.340 de 25 de fevereiro de 1999. Dispõe sobre as competências , a estrutura básica e o quadro de lotação de cargos do Departamento de Estradas de Rodagem do Rio Grande do Norte – DER/RN.O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, usando das atribuições que lhe confere o Art. 64, inciso V, última parte, da Constituição Estadual, e considerando o disposto no art. 11 e no art. 66, incisos I e II, da Lei Complementar n.º 163, de 05 de fevereiro de 1999;DECRETA:Art. 1º. O Departamento de Estradas de Rodagem do Rio Grande do Norte – DER/RN, autarquia vinculada a Secretaria de Estado da Infra–Estrutura , nos termos da Lei Complementar n.º 163, de 05 de fevereiro de 1999, tem as seguintes competências:I - Assessorar o Governador do Estado em tudo que se refira às atividades rodoviárias estaduais;II - Fazer estudos econômicos, sociais, administrativos, estatísticos, e de engenharia necessários ao planejamento e execução das atividades rodoviárias;III - Elaborar o Plano Rodoviário do Estado e proceder periodicamente a sua revisão;IV - Executar o Plano Rodoviário do Estado;V - Controlar , fiscalizar e receber as obras rodoviárias estaduais cuja execução adjudicada;VI - Conservar permanentemente as estradas de rodagem , pontes e demais obras complementares que in-tegram o sistema rodoviário do Estado;VII- Promover a desapropriação de imóveis, benfeitorias, jazidas e aguarda de interesse para o sistema rodoviário do Estado;VIII- Instalar e conservar serviços de utilidade pública de interesse para o sistema rodoviário do Estado;IX- Executar obras paisagísticas às margens das rodovias estaduais, e conservá-las;X- Prestar assistência aos Municípios em assunto de engenharia rodoviária;XI - Classificar as estradas estaduais e municipais;XII- Coordenar, controlar e fiscalizar a exploração dos serviços de transporte coletivo intermunicipal, no território do Estado;XIII- Permitir ou autorizar a concessão de exploração dos serviços do inciso anterior por terceiros na forma regulada em lei;XIV - Prestar informação ao público sobre itinerários de transporte coletivo, distâncias, estado de conservação das rodovias e recursos disponíveis ao longo destas;XV - Elaborar, editar e manter atualizado o Mapa Rodoviário do Estado;XVI- Organizar e manter atualizado, o cadastro das propriedades situadas às margens da estradas de rodagem estaduais;XVII- Divulgar trabalhos e estudos sobre técnica, economia e administração rodoviária;XVIII- Colaborar com os órgãos federais e municipais encarregados de atividades rodoviárias; XIX- Desempenhar outras atividades e atribuições que lhe sejam cometidas pelo Governador de Estado.Art. 2º. A estrutura básica do Departamento de Estradas de Rodagem do Rio Grande do Norte – DER/RN, compõem-se de : I- Órgãos de assessoramento direto ao Diretor Geral:
1.0 Procuradoria Jurídica PJ
1.1 Divisão Jurídica DJ
2.0 Divisão de Gabinete DGA
3.0 Divisão de Planejamento DP II- Órgão de atuação Instrumental:
1.0 Diretoria Administrativa Financeira DAF
1.1 Divisão Administrativa DA
2.0 Divisão Financeira DF III- Órgãos de execução Programática:
1.0 Diretoria de Obras e Operações DOO
1.1 Divisão de Equipamentos e Materiais DEM
1.2 Divisão de Conservação e Melhoramentos DCM
1.3 Divisão de Construção e Pavimentação DCP
1.4 Divisão de Estudos e Projetos DEP
1.5 Distritos Rodoviários DR
2.0 Diretoria de Transportes DT
2.1 Divisão de Administração de Terminais DAT
2.2 Divisão de Transportes Diversos DTD
2.3 Divisão de Fiscalização DFI
3.0 Divisão de Arrecadação e Pagamentos DAP
4.0 Divisão de Operações Rodoviárias DOR § 1º. Integram ainda a estrutura básica do Departamento de Estradas de Rodagem do Rio Grande do Norte - DER/RN, os seguintes órgãos:I. Conselho Rodoviário Estadual ( CRE ).II. Conselho Administrativo ( CAD ).III. A Comissão de Controle Interno ( CCI ), e a Comissão Permanente de Licitação ( CPL ).§ 2º. Os órgãos integrantes da estrutura básica do Departamento de Estradas de Rodagem do Rio Grande do Norte - DER/RN, distribuem-se e relacionam-se entre si conforme as vinculações constantes do organograma inserido no Anexo I, que integra o presente Decreto.Art. 3º. Os cargos de provimento em comissão e funções gratificadas do Departamento de Estradas de Rodagem do Rio Grande do Norte - DER/RN, conforme quadro de lotação de cargos constante no Anexo II, que é parte integrante deste Decreto, serão alocados aos órgãos elencados no Art. 2º.Art. 4º. Este decreto entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário.Palácio dos Despachos de Lagoa Nova, em Natal, de fevereiro de 1999, 111º da República. GARIBALDI ALVES FILHOVicente Inácio Martins Freire ANEXO II AO DECRETO Nº 14.340 DE 25 DE FEVEREIRO DE 1999 QUADRO DE LOTAÇÃO DE CARGOS COMISSIONADOS E FUNÇÕES GRATIFICADAS DODEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO RIO GRANDE DO NORTE – DER/RN
Na Bahia, a BR-110 faz a ligação rodoviária entre Salvador e Paulo Afonso. Em Pernambuco, possui trechos em pavimentação entre Petrolândia e Ibimirim e passa por São José do Egito antes de entrar na Paraíba. Neste estado, por sua vez, torna-se rodovia estadual (PB-110) e segue em direção ao norte, passando por Mossoró, no Rio Grande do Norte, e terminando a concessão federal no município de Areia Branca.Na Bahia, a BR-110 faz a ligação rodoviária entre Salvador e Paulo Afonso. Em Pernambuco, possui trechos em pavimentação entre Petrolândia e Ibimirim e passa por São José do Egito antes de entrar na Paraíba. Neste estado, por sua vez, torna-se rodovia estadual (PB-110) e segue em direção ao norte, passando por Mossoró, no Rio Grande do Norte, e terminando a concessão federal no município de Areia Branca.
Rodovia TranslitorâneaA rodovia BR-101, também denominada translitorânea, é uma rodovia federal longitudinal do Brasil. Seu ponto inicial está localizado na cidade de Touros (RN), e o final em São José do Norte (RS). Atravessa os estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Em parte de sua extensão tem também a denominação oficial de Rodovia Governador Mário Covas. Segue no sentido Norte - Sul por praticamente todo o litoral leste brasileiro, do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul. Tem dois trechos não construídos entre Peruíbe (SP) e Iguape (SP), e entre Cananéia (SP) e Garuva (SC). Encontra-se em duplicação entre Palhoça (SC) e Osório (RS). É uma das mais importantes rodovias brasileiras, parte da Rodovia Panamericana.A rodovia BR-101, também denominada translitorânea, é uma rodovia federal longitudinal do Brasil. Seu ponto inicial está localizado na cidade de Touros (RN), e o final em São José do Norte (RS). Atravessa os estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Em parte de sua extensão tem também a denominação oficial de Rodovia Governador Mário Covas. Segue no sentido Norte - Sul por praticamente todo o litoral leste brasileiro, do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul. Tem dois trechos não construídos entre Peruíbe (SP) e Iguape (SP), e entre Cananéia (SP) e Garuva (SC). Encontra-se em duplicação entre Palhoça (SC) e Osório (RS). É uma das mais importantes rodovias brasileiras, parte da Rodovia Panamericana. O Governo Federal também está duplicando o trecho entre Natal, no Rio Grande do Norte, e Palmares, em Pernambuco, totalizando 336,5 quilômetros de extensão, com investimentos na ordem de R$ 1,5 bilhão O Governo Federal também está duplicando o trecho entre Natal, no Rio Grande do Norte, e Palmares, em Pernambuco, totalizando 336,5 quilômetros de extensão, com investimentos na ordem de R$ 1,5 bilhão
BR-304 é uma rodovia federal brasileira diagonal que liga Natal, capital do Rio Grande do Norte, até Fortaleza, capital do Ceará. Importante salientar que a rodovia passa por Mossoró, que é a segunda cidade mais populosa do Rio Grande do Norte e uma das maiores e importantes cidades do interior nordestino. Interliga a cidade de Natal até a BR-116, em Boqueirão do Cesário, já no Ceará. Com o advento da Copa do Mundo de 2014 que vai ser realizada nos dois estados, o deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) juntamente com o deputado Eunício de Oliveira (PMDB-CE) quer a inclusão da duplicação do trecho Natal-RN/Aracati-CE no chamado PAC da copa. A duplicação entre Aracati e Fortaleza já foi realizada - com a estrada duplicada uma viagem entre as duas capitais terá a duração média de duas horas e trinta minutos
A história do Porto de Natal, do Terminal Salineiro de Areia Branca e da Companhia Docas do Rio Grande do Norte é um marco para a história do próprio Estado do Rio Grande do Norte.
O projeto inicial do Porto de Natal foi aprovado em 14 de dezembro de 1922, através de decreto. No entanto, só dez anos depois, em 1932, o decreto de número 21.995, assinado pelo presidente Getúlio Vargas, à frente do Governo Provisório da República dos Estados Unidos do Brasil, cria o Porto de Natal. No dia 21 de outubro desse mesmo ano o decreto é publicado no Diário Oficial da União. De imediato começou a construção do Porto de Natal. A obra foi gerenciada pelo engenheiro Hildebrando de Góis que na época chefiava a extinta Inspetoria Fiscal dos Portos, Rios e Canais com sede no Rio de Janeiro. O engenheiro Décio Fonseca foi o primeiro administrador do Porto de Natal.
Já o Terminal Salineiro de Areia Branca foi inaugurado no dia 1º de março de 1974. Construído de aço, em alto mar, com aproximadamente 15 mil metros quadrados, ele passou a ser o principal ponto de escoamento do sal produzido no Rio Grande do Norte. A primeira operação ocorreu no dia 04 de setembro de 1974.
Na construção desse terminal foram investidos 35 milhões de dólares. O projeto de engenharia da empresa americana Soros Associates Consulting Engeneers ganhou o reconhecimento internacional pelas entidades de engenharia marítima e foi considerado um dos dez melhores projetos em todos os ramos da engenharia. É uma obra pioneira em toda a América Latina. O Porto Ilha é retangular, mede 92 metros de largura e 166 metros de comprimento. Foi aterrado com material coralíneo tirado da região e coberto com um piso de sal para garantir a pureza do produto armazenado.
Hoje responsável pela administração dos portos de Natal, Maceió e Areia Branca, a Companhia Docas do Rio Grande do Norte - CODERN, empresa de economia mista, vinculada ao Ministério dos Transportes, foi criada através do Decreto de nº 66.154, de 03 de fevereiro de 1970, publicado no Diário Oficial da União em 06 de fevereiro do mesmo ano.
Inicialmente ela foi chamada de TERMINAIS SALINEIROS DO RIO GRANDE DO NORTE - TERMISA. No dia 20 de janeiro de 1978 passou a ter uma nova denominação por decisão de uma assembléia geral de acionistas: Companhia Docas do Rio Grande do Norte - CODERN.
A partir de 1983, seguindo a determinação de uma Assembléia Geral de Acionistas da PORTOBRÁS de 06 de abril de 1981, a administração do Porto de Natal passou a ser uma atribuição da Companhia Docas do Rio Grande do Norte - CODERN
A história dos portos do Rio Grande do Norte
A história do Porto de Natal, do Terminal Salineiro de Areia Branca e da Companhia Docas do Rio Grande do Norte é um marco para a história do próprio Estado do Rio Grande do Norte.
O projeto inicial do Porto de Natal foi aprovado em 14 de dezembro de 1922, através de decreto. No entanto, só dez anos depois, em 1932, o decreto de número 21.995, assinado pelo presidente Getúlio Vargas, à frente do Governo Provisório da República dos Estados Unidos do Brasil, cria o Porto de Natal. No dia 21 de outubro desse mesmo ano o decreto é publicado no Diário Oficial da União. De imediato começou a construção do Porto de Natal. A obra foi gerenciada pelo engenheiro Hildebrando de Góis que na época chefiava a extinta Inspetoria Fiscal dos Portos, Rios e Canais com sede no Rio de Janeiro. O engenheiro Décio Fonseca foi o primeiro administrador do Porto de Natal.
Já o Terminal Salineiro de Areia Branca foi inaugurado no dia 1º de março de 1974. Construído de aço, em alto mar, com aproximadamente 15 mil metros quadrados, ele passou a ser o principal ponto de escoamento do sal produzido no Rio Grande do Norte. A primeira operação ocorreu no dia 04 de setembro de 1974.
Na construção desse terminal foram investidos 35 milhões de dólares. O projeto de engenharia da empresa americana Soros Associates Consulting Engeneers ganhou o reconhecimento internacional pelas entidades de engenharia marítima e foi considerado um dos dez melhores projetos em todos os ramos da engenharia. É uma obra pioneira em toda a América Latina. O Porto Ilha é retangular, mede 92 metros de largura e 166 metros de comprimento. Foi aterrado com material coralíneo tirado da região e coberto com um piso de sal para garantir a pureza do produto armazenado.
Hoje responsável pela administração dos portos de Natal, Maceió e Areia Branca, a Companhia Docas do Rio Grande do Norte - CODERN, empresa de economia mista, vinculada ao Ministério dos Transportes, foi criada através do Decreto de nº 66.154, de 03 de fevereiro de 1970, publicado no Diário Oficial da União em 06 de fevereiro do mesmo ano.
Inicialmente ela foi chamada de TERMINAIS SALINEIROS DO RIO GRANDE DO NORTE - TERMISA. No dia 20 de janeiro de 1978 passou a ter uma nova denominação por decisão de uma assembléia geral de acionistas: Companhia Docas do Rio Grande do Norte - CODERN.
A partir de 1983, seguindo a determinação de uma Assembléia Geral de Acionistas da PORTOBRÁS de 06 de abril de 1981, a administração do Porto de Natal passou a ser uma atribuição da Companhia Docas do Rio Grande do Norte - CODERN.
Entre os percussores e idealizadores da Estrada de Ferro Mossoró – Sousa destaca-se o nome de Jonh Ulricc Graff, suíço de nascimento. Ele chegou em Mossoró no ano de 1866 em companhia de Henrique Burly, Rodolfo Guysne e em Mossoró fundaram a casa J.U. GRAFF & CIA., que importava tecidos e exportava diversas mercadorias como algodão, ceras e peles de animais.
Ulrich Graff tinha sido convidado, ao chegar da Suíça, a instalar-se em Macaíba, mas atendendo convite do vigário Antonio Joaquim Rodrigues preferiu estabelecer-se em Mossoró e região.
Um de seus sonhos era o da construção de uma estrada de ferro que possibilitasse o transporte de mercadorias através do sistema ferroviário. Após batalha neste sentido, Graff tornou-se concessionário da estrada de ferro em direção ao rio São Francisco, através da concessão da Lei Provincial nº 748, de 26 de agosto de 1875, sancionada pelo 35º Presidente da Província do Rio Grande do Norte, Dr. José Bernardo Galvão Alcoforado Júnior (10/05/1875 – 20/06/1876), cujo prospecto inclui uma introdução, condições topográficas da obra e orçamento do custo de todas as obras do porto de Mossoró e Luís Gomes.
Pelo projeto de Graff e demais idealizadores da obra, a estrada de ferro partiria de Mossoró em direção aos limites da província, passando por Apodi e Pau dos Ferros (NÃO É DE AGORA QUE APODI PERDE INVESTIMENTO). Previa-se a construção de uma linha provisória a ser iniciada dentro de três anos e concluída em oito. A estrada definitiva viria cinco anos depois da provisória e concedia-se à empresa construtora um privilégio de 90 anos, pois o objetivo de Graff era formentar a vinda de imigrantes para Mossoró a partir da implementação da economia da estrada de ferro
Porém, a sorte mostrou-se adversa a Graff. Impossibilitado de levantar recursos financeiros para a edificação da obra, ele viu sua luta se desvanecer ao mesmo tempo em que uma série de prejuízos comerciais se abatia sobre si. O Decreto nº 8.598, de 17 de julho de 1882, sancionado pelo 42º presidente da Província, Francisco de Gouveia Cunha Barreto (13/4/1882 – 21/7/1883), que declarava a caducidade da obra, contribuindo para Graff se dirigisse até o Amazonas para tentar novamente a vida, onde veio a morrer. Não chegou a ver completo seu sonho de dotar Mossoró de uma linha ferroviário. Porém seu sonho, mesmo depois de morto foi realizado, cujo sonho, talvez tenha virado pesadelo com aextinção de sua estrada de ferro.
Outros substitutos apareceram falando. Altas vozes ressoaram na República, na Câmara dos Deputados e no Senado, indicadoa necessidade imediata de uma ferrovia que ligasse o litoral potiguar às margens do rio São Francisco, estrada de incalculável valor econômico e estratégico.
Em 25 de agosto de 1910, o então governador Alberto maranhão fizera concessão da linha férrea do Porto Franco até a comunidade de Alexandria, a firma Albuquerque & Cia. Posteriormente o Governador do Estado renunciou a todos os direitos da concessão para facilitar os auxiliares federais.
Os 241 quilômetros constituíam vitória contra todos os elementos negativos e as dificuldades imprevistas que retardaram anos e anos a iniciativa indeclinável. Durantes anos e anos o Juiz de Direito de Mossoró, Dr. Felipe Néri de Brito Guerra (26/05/1867 – 04/05/1951) e o farmacêutico Jerônimo Rosado (08/12/1861 25/11/1930), estudaram e escreveram defendendo a idéia que os apaixona, com uma obstinação, uma tenacidade, uma alegria que todos contagiaram. Não possuíam interesse que não fosse a razão coletiva. Desajudados e sozinhos encarnavam a idéia de Urich Graff.
Em 1958 a Estrada Mossoró/Sousa foi comprada pelo governo federal, integrando-se portanto, a Rede Ferroviária do Nordeste, subsidiada a R.F.F.S.A
ESTAÇÕES
PORTO FRANCO
PORTO FRANCO FOI SÍMBOLO DE UM PERÍODO DE MUITO PROGRESSO
Passageiros e cargas de Mossoró passaram obrigatoriamente pelo velho porto de Grossos
Quem por acaso chegar à salina Piabinha, a dois quilômetros do perímetro urbano de Grossos, não imagina que ali foi o ponto central de embarque e desembarque de passageiros e mercadorias procedentes de Mossoró com destino a várias parte do Brasil
Extensão do povoado de Carro Quebrado, quando, por volta de 1750, desembarcou o capitão José Alves de Oliveira, cunhado do sargento-mor ANTONIO DE SOUZA MACHADO, considerado o primeiro habitante de Grossos e fundador da cidade de Mossoró – Porto Franco foi um dos capítulos principais da origem de Mossoró
Porto Franco, situado na então vila de Grossos, pertencente ao município de Areia Branca. Sua construção teve início em 1912 e inaugurado em19 de março de 1915 com a saída da locomotiva “Alberto Maranhão” que seguiu destino a estação ferroviária de Mossoró, atual Estação das Artes Elizeu ventania, recebida com aplausos. O Dr.. João Tome de Sabóia, mais tarde presidente do Estado do Ceará, Coronel Vicente Sabóia de Albuquerque(01/05/1947), sócio da firma concessionária da ferrovia, Farmacêutico Jerônimo Rosado, Camilo Figueiredo, Rodolfo Fernandes, Coronel Bento Fernandes, Vicente Carlos Sabóia Filho, engenheiros construtores, viajavam na plataforma do carro chefe que ostentava o pavilhão nacional empunhado pelo mais velho habitante de Mossoró, Quintiniano Fraga. Ao chegar à estação improvisada, falou o Coronel Bento Fernandes Pimenta, em discurso original e histórico, quando pedia a trem que sempre viesse devagar para não trazer a morte às pessoas que se apinhavam ao longo da estação, A linha férrea de Porto Franco a Mossoró funcionou até 1955, quando foi desativada, Em 1971 eu morava as margens da BR 304, saída para Fortaleza, mais precisamente próximoao Posto Maranata, e naquela época a estrada já não mais funcionava
O que motivou a desativação do ramal foi exatamente as construções de rodovias estaduais e federais, porém, não esquecendo, que esse ramal no período mais de 40 anos de existência (1915 – 1955) foi de suma importância para o crescimento da cidade de Mossoró. Era o principal escoadouro de produtos de toda a região Oeste Potiguar, bem como na principal via de acesso ao porto.
A ferrovia ligava a Vila de Grossos a Mossoró. Mas tinha prosseguimentofinal na cidade de Souza, cuja estação paraibana foi inaugurada em29 de dezembro de 1951, com 342 quilômetros, passando pelas comunidades de Mossoró, São Sebastião, atual Governador Dix-sept Rosado, Caraúbas, Olho d’Água do Borges, Patu, Almino Afonso, Lucrecia, Mineiro, atual Frutuoso Gomes, Demétrio Lemos, atual Antonio Martins, Alexandria, Santa Cruz-PB e Sousa-PB e fazia bifurcação a rede Viação Cearense, ou seja,encontrando-se com a linha Recife-Fortaleza.Dentre os produtos que seguiam de Mossoró para vários Estados brasileiros, destacam-se o óleo de oiticica, algodão, sal, Cera de Carnaúba, animais que seguiam para Santos-SP e lá para país da Europa, como também o Gesso que era embarcado para Pernambuco.
Da estrutura imponente de Porto Franco nos tempos em que o transporte fluvial era imprescindível à economiade Mossoró e região, n~~ao existe mais nada, somente a lembrança dos mais velhos. A força do tempo e a ação implacável da maresia conspiraram contra o velho porto.
Do velho trapiche, últimas marcas da extinta estrutura de Porto Franco, restam apenas alguns destroços. “As ostras comeram o trapiche que ruiu e hoje no lugar está instalada a Salina Piabinha”. Onde funcionava o Cais de Porto Franco, hoje funciona a casa de bombas da Salina Piabinha, por onde passa toda a água para os baldes de evaporação.
Quando criança lembra-me de muitas embarcações tragadas no rio Mossoró, depois da barragem de Passagem de Pedras. Eu e meu tio Vicente começávamos a pescar camarão logo após a comunidade de Passagem de Pedras e íamos até próximo a Grossos, daí lembro, apesar de quatro décadas, ainda recordo de muitas coisas daquele porto. Da estrada de ferro, conhecia igual as palmas de minhas mães, tendo em vista que minha vó morava nas primeiras casas próximo a ponte de ferro emeu tio morava as margens da Br 304, saída para Fortaleza, na época,mato, cajueiral e pinheiro, daí, muitas vezes seguia pelos trios até muito longe, com destino ao posto, e quandoqueria vir a residência de minha saudosa Vovó, não sabia ir pela BR , daí, bastava seguirpelos trios do ramal Porto Franco a Mossoró, que não tinha erro.
Por esses e outros motivos me acho no direito de dissecar um pouco da história da estrada de Ferro de Porto Franco a Sousa. A conheci de ponta a ponta, digo melhor, de Mossoró a Santa Cruz na Paraíba. Certa vez segui pelos trios de Alexandria, passando pela comunidade de Maniçoba até a cidade de Santa Cruz-PB.
Meu próximo passa, se ainda existir espaço, com certeza não, de seguir a trilha do ramal de Mossoró a Porto Franco, com certeza, ainda existem muitos pontilhões, bueiros e aterro.
MOSSORÓ
Em 19 de março de 1915, numa sexta-feira, era inaugurado oficialmente o primeiro trecho da estrada de ferro de Mossoró, entre Porto Franco e esta cidade., havia iniciado no dia 31 de agosto de 1912 pela Companhia Estrada de Ferro de Mossoró S.A., através da firma Sabóia de Albuquerque em Companhia Era um sonho antigo que se realizava, por isso, quando a locomotiva “Alberto Maranhão” chegou à estação, foi recebida com aplauso. Na plataforma do carro-chefe da composição, viajavam: João Tomé de Sabóia, Cel. Vicente Sabóia de Albuquerque, farmacêutico Jerônimo Rosado, Camilo Filgueira, Rodolfo Fernandes, Cel. Bento Praxedes, Vicente Carlos de Sabóia Filho, além do mais velho habitante da cidade, o Sr. Quintiniano Fraga, que ostentava o pavilhão nacional. Aquele 19 de março foi realmente uma data muito importante para Mossoró.
Quando JonhUrich Graf lançou o projeto da estrada de ferro, entendia que o progresso de Mossoró dependia da velocidade com que conseguisse importar e exportar os seus produtos. As tropas de burros, que até então transportavam as mercadorias, já não eram suficientes para atender a um mercado crescente como o de Mossoró. Fazia-se mister a construção de uma ferrovia, que entre outros benefícios, baratearia os fretes e diminuiria o tempo de transporte.
Mas o tempo que se levou para concluir a estrada de ferro de Mossoró foi muito longo e quando finalmente ficou pronta, os objetivos dos primeiros tempos já não poderiam mais ser alcançados. O caminhão já havia invadido as estradas, e com ele o trem não podia competir, nem em velocidade nem em tempo.
Apesar de tudo, a ferrovia foi de muita utilidade para Mossoró, sendo, por longo tempo, o meio de transporte mais utilizado pela população, tanto para carga como para passageiros.
Hoje,depois de 94 anos, ninguém fala mais daquele 19 de março de 1915, que tanto orgulho deu ao povo de Mossoró. A estrada de ferro que fora inaugurada naquela data, já não existe mais. A estação de embarque transformou-se em Estação das Artes; seus trilhos foram arrancados em grandes trechos, suas oficinas estão em ruínas e das locomotivas, que antes cortavam a cidade, não se tem mais notícias. A velha “Maria Fumaça” desapareceu para sempre nas nuvens do esquecimento. Apenas alguns quadros, pendurados nas paredes do museu, lembram da data que pela primeira vez o progresso chegava a Mossoró.
SITIO CAMURUPIM, MOSSORÓ – 01/11/1926
QUILOMETRO 61, NA ÉPOCA, MUNICIPIO DE MOSSORÓ, HOJE, GOVERNADOR DIX-SEPT ROSADO – 01/11/1923
POVOADO DE SÃO SEBASTIÃO, MUNICÍPIO DE MOSSORÓ, ATUAL CIDADE DE GOVERNADOR DIX-SEPT ROSADO – 01/11/1926. Atualmente funciona o Palácio Dix-sept Rosado, sede da Prefeitura Municipal de Governador Dix-sept Rosado
CARAÚBAS – 30/09/1936
A ESTAÇÃO: A estação de Caraúbas estava em ruínas, até ser recentemente reformada (2007) pela Prefeitura local e transformada em Casa de Cultura Popular "Manoel do Violão".
JORDÃO – 30/09/1936
PATU – 30/09/1936
ALMINO AFONSO – 30/09/1937
LUCRÉCIA -31/12/1948
Mineiro,ATUAL FRUTUOSO GOMES – 31/12/1941
DEMÉTRIO LEMOS, ATUAL ANTÔNIO MARTINS -29/10/1948
ALEXANDRIA – 29/10/1948
A estação de Alexandria inaugurada em29 de outubro de 1948, que teve como primeiro o senhor Inácio Loyola, que assumiu na data da inauguração e foi substituído pelo senhor João Alves sobrinho. DE Alexandria, a linha férrea segue rumo à Sousa, no vizinho Estado da Paraíba, passando pela comunidade de Santa Cruz. Atualmente a estação está totalmente restaurada e bem conservada. E sem trilhos, retirados em 2002
Ao ser inaugurado era integrantes da estação ferroviária de Mossoró, mais tarde, mais precisamente em 1951, ao atingir a cidade de Sousa, passoua denominar-se estrada de ferro Mossoró/Sousa.
AGENTES EM ALEXANDRIA
1º - Nicácio Loyola Melo
2º - José Alves Sobrinho
3º - Augusto Segundo Fernandes
Natural de Campo Grande – RN, nascido a 28 de março de 1911, filho de João Augusto Fernandes e de Heduvirges Gurgel do Amaral. Casou-se em 18 de janeiro de 1940. com RAIMUNDA FERNANDES BENEVIDES, nascida no sítio Igaparé, município de Caraúbas-RN, a 26 de dezembro de 1926,com os seguintes filhos: Maria José Fernandes Gurgel de Souza, nascida a 29 de outubro de 1944; José Maria Gurgel, nascido a 12 de janeiro de 1946, João Augusto Fernandes Neto, nascido a 8 de março de 1947; Abgail Fernandes Gurgel, nascida a 21 de dezembro de 1948; Augusto Fernandes Gurgel, nascido a 3 de abril de 1952; e Carlos Fernandes Gurgel, conhecido popularmente por “CARLINHOS DO BANCO DO BRASIL.
Augusto Fernandes Faleceu em Alexandria no dia 21 de março de 1974
4º - Juarez Fernandes Pedrosa
5º - José Basílio Alves
6º - Gesualdo Gurgel de Almeida
7º - FRANCISCO ISMAEL DOS SANTOS
SÍTIO MANIÇOBA,ALEXANDRIA – 29/12/1951
ENTÃO POVOADO E ATUAL CIDADE DE SANTA CRUZ-PB – NA ÉPOCA, ENCRAVADO NO MUNICÍPIO DE SOUSA
29/12/1951
SOUSA-PB
29/12/1951
Inaugurado no dia29 de dezembro de 1951. Veja o teor de um telegrama datado de1951, publicado no Diário Oficial de 27 de dezembro de 1951, endereçado ao Exmº Presidente da Republica, Getúlio Dornelles Vargas (31/01/1951 a 24/08/1954), com o seguinte despacho telegráfico:
In Diário Oficial, de 27/12/1951:
De Mossoró – Rio Grande do Norte – Cumpro grato dever de comunicar a Vossa excelência a conclusão dos trabalhos de ligação Mossoró – Sousa, iniciados em 1919. Em nome dos ferroviários convido Vossa excelência para honrar com sua presença a solenidade de inauguraçãoque se realizará a 29 de dezembrocorrente. Respeitosas saudações.
Ass. : Agenor Susini Ribeiro – Administrador da estrada de Ferro Mossoró - Sousa
O FIM
Por determinação do Governo Federal, no dia 01 de outubro de 1991 todas as estações do ramal Mossoró/Sousa, que tanto beneficiou a classe menos favorecida fecharam suas portas
A desativação do ramal Mossoró-Sousa ocorreu em 1995e ninguém fez nada em prol da estrada de ferro, pelo contrário, nossos políticos venderam por preço de banana. No dia 19 de abril de 2001, uma quinta-feira, o ramal foi vendido por R$ 2,7 milhões. Foram 372 quilômetros de trilhos, dormentes, acessórios de via permanentes, lastros, obras de artes, bueiros, pontes, pontilhões e outros equipamentos. Nos 13 lotes foram excluídos os terrenos das antigas estações de passageiros.
O Leilão durou poucos minutos. Os arrematadores conseguiram compram o ramal quase nos lanços iniciais. Alguns poucos trechos foram disputados pelos empresários que vieram de diversos Estados. O lote mais caro foi quem abriu o leilão. Deveria ser o último, mas pela importância teve prioridade, Foi o que fica entre os municípios de Governador Dix-sept Rosado e Mossoró, Com 39.626 quilômetros de leito de férrea, com 13 metros de largura, iniciandono último aparelho de mudança de via da estação de Gov. Dix-sept Rosado até o terreno das antigas oficinas de Mossoró.
Ficaram excluídos os terrenos do pátio da estação de Governador Dix-sept Rosado, das oficinas de Mossoró e o terreno entre o terminal de Mossoró onde hoje funciona a Estação das Artes Elizeu Ventania
Entre os percussores e idealizadores da Estrada de Ferro Mossoró – Sousa destaca-se o nome de Jonh Ulricc Graff, suíço de nascimento. Ele chegou em Mossoró no ano de 1866 em companhia de Henrique Burly, Rodolfo Guysne e em Mossoró fundaram a casa J.U. GRAFF & CIA., que importava tecidos e exportava diversas mercadorias como algodão, ceras e peles de animais.
Ulrich Graff tinha sido convidado, ao chegar da Suíça, a instalar-se em Macaíba, mas atendendo convite do vigário Antonio Joaquim Rodrigues preferiu estabelecer-se em Mossoró e região.
Um de seus sonhos era o da construção de uma estrada de ferro que possibilitasse o transporte de mercadorias através do sistema ferroviário. Após batalha neste sentido, Graff tornou-se concessionário da estrada de ferro em direção ao rio São Francisco, através da concessão da Lei Provincial nº 748, de 26 de agosto de 1875, sancionada pelo 35º Presidente da Província do Rio Grande do Norte, Dr. José Bernardo Galvão Alcoforado Júnior (10/05/1875 – 20/06/1876), cujo prospecto inclui uma introdução, condições topográficas da obra e orçamento do custo de todas as obras do porto de Mossoró e Luís Gomes.
Pelo projeto de Graff e demais idealizadores da obra, a estrada de ferro partiria de Mossoró em direção aos limites da província, passando por Apodi e Pau dos Ferros (NÃO É DE AGORA QUE APODI PERDE INVESTIMENTO). Previa-se a construção de uma linha provisória a ser iniciada dentro de três anos e concluída em oito. A estrada definitiva viria cinco anos depois da provisória e concedia-se à empresa construtora um privilégio de 90 anos, pois o objetivo de Graff era formentar a vinda de imigrantes para Mossoró a partir da implementação da economia da estrada de ferro
Porém, a sorte mostrou-se adversa a Graff. Impossibilitado de levantar recursos financeiros para a edificação da obra, ele viu sua luta se desvanecer ao mesmo tempo em que uma série de prejuízos comerciais se abatia sobre si. O Decreto nº 8.598, de 17 de julho de 1882, sancionado pelo 42º presidente da Província, Francisco de Gouveia Cunha Barreto (13/4/1882 – 21/7/1883), que declarava a caducidade da obra, contribuindo para Graff se dirigisse até o Amazonas para tentar novamente a vida, onde veio a morrer. Não chegou a ver completo seu sonho de dotar Mossoró de uma linha ferroviário. Porém seu sonho, mesmo depois de morto foi realizado, cujo sonho, talvez tenha virado pesadelo com aextinção de sua estrada de ferro.
Outros substitutos apareceram falando. Altas vozes ressoaram na República, na Câmara dos Deputados e no Senado, indicadoa necessidade imediata de uma ferrovia que ligasse o litoral potiguar às margens do rio São Francisco, estrada de incalculável valor econômico e estratégico.
Em 25 de agosto de 1910, o então governador Alberto maranhão fizera concessão da linha férrea do Porto Franco até a comunidade de Alexandria, a firma Albuquerque & Cia. Posteriormente o Governador do Estado renunciou a todos os direitos da concessão para facilitar os auxiliares federais.
Os 241 quilômetros constituíam vitória contra todos os elementos negativos e as dificuldades imprevistas que retardaram anos e anos a iniciativa indeclinável. Durantes anos e anos o Juiz de Direito de Mossoró, Dr. Felipe Néri de Brito Guerra (26/05/1867 – 04/05/1951) e o farmacêutico Jerônimo Rosado (08/12/1861 25/11/1930), estudaram e escreveram defendendo a idéia que os apaixona, com uma obstinação, uma tenacidade, uma alegria que todos contagiaram. Não possuíam interesse que não fosse a razão coletiva. Desajudados e sozinhos encarnavam a idéia de Urich Graff.
Em 1958 a Estrada Mossoró/Sousa foi comprada pelo governo federal, integrando-se portanto, a Rede Ferroviária do Nordeste, subsidiada a R.F.F.S.A
ESTAÇÕES
PORTO FRANCO
PORTO FRANCO FOI SÍMBOLO DE UM PERÍODO DE MUITO PROGRESSO
Passageiros e cargas de Mossoró passaram obrigatoriamente pelo velho porto de Grossos
Quem por acaso chegar à salina Piabinha, a dois quilômetros do perímetro urbano de Grossos, não imagina que ali foi o ponto central de embarque e desembarque de passageiros e mercadorias procedentes de Mossoró com destino a várias parte do Brasil
Extensão do povoado de Carro Quebrado, quando, por volta de 1750, desembarcou o capitão José Alves de Oliveira, cunhado do sargento-mor ANTONIO DE SOUZA MACHADO, considerado o primeiro habitante de Grossos e fundador da cidade de Mossoró – Porto Franco foi um dos capítulos principais da origem de Mossoró
Porto Franco, situado na então vila de Grossos, pertencente ao município de Areia Branca. Sua construção teve início em 1912 e inaugurado em19 de março de 1915 com a saída da locomotiva “Alberto Maranhão” que seguiu destino a estação ferroviária de Mossoró, atual Estação das Artes Elizeu ventania, recebida com aplausos. O Dr.. João Tome de Sabóia, mais tarde presidente do Estado do Ceará, Coronel Vicente Sabóia de Albuquerque(01/05/1947), sócio da firma concessionária da ferrovia, Farmacêutico Jerônimo Rosado, Camilo Figueiredo, Rodolfo Fernandes, Coronel Bento Fernandes, Vicente Carlos Sabóia Filho, engenheiros construtores, viajavam na plataforma do carro chefe que ostentava o pavilhão nacional empunhado pelo mais velho habitante de Mossoró, Quintiniano Fraga. Ao chegar à estação improvisada, falou o Coronel Bento Fernandes Pimenta, em discurso original e histórico, quando pedia a trem que sempre viesse devagar para não trazer a morte às pessoas que se apinhavam ao longo da estação, A linha férrea de Porto Franco a Mossoró funcionou até 1955, quando foi desativada, Em 1971 eu morava as margens da BR 304, saída para Fortaleza, mais precisamente próximoao Posto Maranata, e naquela época a estrada já não mais funcionava
O que motivou a desativação do ramal foi exatamente as construções de rodovias estaduais e federais, porém, não esquecendo, que esse ramal no período mais de 40 anos de existência (1915 – 1955) foi de suma importância para o crescimento da cidade de Mossoró. Era o principal escoadouro de produtos de toda a região Oeste Potiguar, bem como na principal via de acesso ao porto.
A ferrovia ligava a Vila de Grossos a Mossoró. Mas tinha prosseguimentofinal na cidade de Souza, cuja estação paraibana foi inaugurada em29 de dezembro de 1951, com 342 quilômetros, passando pelas comunidades de Mossoró, São Sebastião, atual Governador Dix-sept Rosado, Caraúbas, Olho d’Água do Borges, Patu, Almino Afonso, Lucrecia, Mineiro, atual Frutuoso Gomes, Demétrio Lemos, atual Antonio Martins, Alexandria, Santa Cruz-PB e Sousa-PB e fazia bifurcação a rede Viação Cearense, ou seja,encontrando-se com a linha Recife-Fortaleza.Dentre os produtos que seguiam de Mossoró para vários Estados brasileiros, destacam-se o óleo de oiticica, algodão, sal, Cera de Carnaúba, animais que seguiam para Santos-SP e lá para país da Europa, como também o Gesso que era embarcado para Pernambuco.
Da estrutura imponente de Porto Franco nos tempos em que o transporte fluvial era imprescindível à economiade Mossoró e região, n~~ao existe mais nada, somente a lembrança dos mais velhos. A força do tempo e a ação implacável da maresia conspiraram contra o velho porto.
Do velho trapiche, últimas marcas da extinta estrutura de Porto Franco, restam apenas alguns destroços. “As ostras comeram o trapiche que ruiu e hoje no lugar está instalada a Salina Piabinha”. Onde funcionava o Cais de Porto Franco, hoje funciona a casa de bombas da Salina Piabinha, por onde passa toda a água para os baldes de evaporação.
Quando criança lembra-me de muitas embarcações tragadas no rio Mossoró, depois da barragem de Passagem de Pedras. Eu e meu tio Vicente começávamos a pescar camarão logo após a comunidade de Passagem de Pedras e íamos até próximo a Grossos, daí lembro, apesar de quatro décadas, ainda recordo de muitas coisas daquele porto. Da estrada de ferro, conhecia igual as palmas de minhas mães, tendo em vista que minha vó morava nas primeiras casas próximo a ponte de ferro emeu tio morava as margens da Br 304, saída para Fortaleza, na época,mato, cajueiral e pinheiro, daí, muitas vezes seguia pelos trios até muito longe, com destino ao posto, e quandoqueria vir a residência de minha saudosa Vovó, não sabia ir pela BR , daí, bastava seguirpelos trios do ramal Porto Franco a Mossoró, que não tinha erro.
Por esses e outros motivos me acho no direito de dissecar um pouco da história da estrada de Ferro de Porto Franco a Sousa. A conheci de ponta a ponta, digo melhor, de Mossoró a Santa Cruz na Paraíba. Certa vez segui pelos trios de Alexandria, passando pela comunidade de Maniçoba até a cidade de Santa Cruz-PB.
Meu próximo passa, se ainda existir espaço, com certeza não, de seguir a trilha do ramal de Mossoró a Porto Franco, com certeza, ainda existem muitos pontilhões, bueiros e aterro.
MOSSORÓ
Em 19 de março de 1915, numa sexta-feira, era inaugurado oficialmente o primeiro trecho da estrada de ferro de Mossoró, entre Porto Franco e esta cidade., havia iniciado no dia 31 de agosto de 1912 pela Companhia Estrada de Ferro de Mossoró S.A., através da firma Sabóia de Albuquerque em Companhia Era um sonho antigo que se realizava, por isso, quando a locomotiva “Alberto Maranhão” chegou à estação, foi recebida com aplauso. Na plataforma do carro-chefe da composição, viajavam: João Tomé de Sabóia, Cel. Vicente Sabóia de Albuquerque, farmacêutico Jerônimo Rosado, Camilo Filgueira, Rodolfo Fernandes, Cel. Bento Praxedes, Vicente Carlos de Sabóia Filho, além do mais velho habitante da cidade, o Sr. Quintiniano Fraga, que ostentava o pavilhão nacional. Aquele 19 de março foi realmente uma data muito importante para Mossoró.
Quando JonhUrich Graf lançou o projeto da estrada de ferro, entendia que o progresso de Mossoró dependia da velocidade com que conseguisse importar e exportar os seus produtos. As tropas de burros, que até então transportavam as mercadorias, já não eram suficientes para atender a um mercado crescente como o de Mossoró. Fazia-se mister a construção de uma ferrovia, que entre outros benefícios, baratearia os fretes e diminuiria o tempo de transporte.
Mas o tempo que se levou para concluir a estrada de ferro de Mossoró foi muito longo e quando finalmente ficou pronta, os objetivos dos primeiros tempos já não poderiam mais ser alcançados. O caminhão já havia invadido as estradas, e com ele o trem não podia competir, nem em velocidade nem em tempo.
Apesar de tudo, a ferrovia foi de muita utilidade para Mossoró, sendo, por longo tempo, o meio de transporte mais utilizado pela população, tanto para carga como para passageiros.
Hoje,depois de 94 anos, ninguém fala mais daquele 19 de março de 1915, que tanto orgulho deu ao povo de Mossoró. A estrada de ferro que fora inaugurada naquela data, já não existe mais. A estação de embarque transformou-se em Estação das Artes; seus trilhos foram arrancados em grandes trechos, suas oficinas estão em ruínas e das locomotivas, que antes cortavam a cidade, não se tem mais notícias. A velha “Maria Fumaça” desapareceu para sempre nas nuvens do esquecimento. Apenas alguns quadros, pendurados nas paredes do museu, lembram da data que pela primeira vez o progresso chegava a Mossoró.
SITIO CAMURUPIM, MOSSORÓ – 01/11/1926
QUILOMETRO 61, NA ÉPOCA, MUNICIPIO DE MOSSORÓ, HOJE, GOVERNADOR DIX-SEPT ROSADO – 01/11/1923
POVOADO DE SÃO SEBASTIÃO, MUNICÍPIO DE MOSSORÓ, ATUAL CIDADE DE GOVERNADOR DIX-SEPT ROSADO – 01/11/1926. Atualmente funciona o Palácio Dix-sept Rosado, sede da Prefeitura Municipal de Governador Dix-sept Rosado
CARAÚBAS – 30/09/1936
A ESTAÇÃO: A estação de Caraúbas estava em ruínas, até ser recentemente reformada (2007) pela Prefeitura local e transformada em Casa de Cultura Popular "Manoel do Violão".
JORDÃO – 30/09/1936
PATU – 30/09/1936
ALMINO AFONSO – 30/09/1937
LUCRÉCIA -31/12/1948
Mineiro,ATUAL FRUTUOSO GOMES – 31/12/1941
DEMÉTRIO LEMOS, ATUAL ANTÔNIO MARTINS -29/10/1948
ALEXANDRIA – 29/10/1948
A estação de Alexandria inaugurada em29 de outubro de 1948, que teve como primeiro o senhor Inácio Loyola, que assumiu na data da inauguração e foi substituído pelo senhor João Alves sobrinho. DE Alexandria, a linha férrea segue rumo à Sousa, no vizinho Estado da Paraíba, passando pela comunidade de Santa Cruz. Atualmente a estação está totalmente restaurada e bem conservada. E sem trilhos, retirados em 2002
Ao ser inaugurado era integrantes da estação ferroviária de Mossoró, mais tarde, mais precisamente em 1951, ao atingir a cidade de Sousa, passoua denominar-se estrada de ferro Mossoró/Sousa.
AGENTES EM ALEXANDRIA
1º - Nicácio Loyola Melo
2º - José Alves Sobrinho
3º - Augusto Segundo Fernandes
Natural de Campo Grande – RN, nascido a 28 de março de 1911, filho de João Augusto Fernandes e de Heduvirges Gurgel do Amaral. Casou-se em 18 de janeiro de 1940. com RAIMUNDA FERNANDES BENEVIDES, nascida no sítio Igaparé, município de Caraúbas-RN, a 26 de dezembro de 1926,com os seguintes filhos: Maria José Fernandes Gurgel de Souza, nascida a 29 de outubro de 1944; José Maria Gurgel, nascido a 12 de janeiro de 1946, João Augusto Fernandes Neto, nascido a 8 de março de 1947; Abgail Fernandes Gurgel, nascida a 21 de dezembro de 1948; Augusto Fernandes Gurgel, nascido a 3 de abril de 1952; e Carlos Fernandes Gurgel, conhecido popularmente por “CARLINHOS DO BANCO DO BRASIL.
Augusto Fernandes Faleceu em Alexandria no dia 21 de março de 1974
4º - Juarez Fernandes Pedrosa
5º - José Basílio Alves
6º - Gesualdo Gurgel de Almeida
7º - FRANCISCO ISMAEL DOS SANTOS
SÍTIO MANIÇOBA,ALEXANDRIA – 29/12/1951
ENTÃO POVOADO E ATUAL CIDADE DE SANTA CRUZ-PB – NA ÉPOCA, ENCRAVADO NO MUNICÍPIO DE SOUSA
29/12/1951
SOUSA-PB
29/12/1951
Inaugurado no dia29 de dezembro de 1951. Veja o teor de um telegrama datado de1951, publicado no Diário Oficial de 27 de dezembro de 1951, endereçado ao Exmº Presidente da Republica, Getúlio Dornelles Vargas (31/01/1951 a 24/08/1954), com o seguinte despacho telegráfico:
In Diário Oficial, de 27/12/1951:
De Mossoró – Rio Grande do Norte – Cumpro grato dever de comunicar a Vossa excelência a conclusão dos trabalhos de ligação Mossoró – Sousa, iniciados em 1919. Em nome dos ferroviários convido Vossa excelência para honrar com sua presença a solenidade de inauguraçãoque se realizará a 29 de dezembrocorrente. Respeitosas saudações.
Ass. : Agenor Susini Ribeiro – Administrador da estrada de Ferro Mossoró - Sousa
O FIM
Por determinação do Governo Federal, no dia 01 de outubro de 1991 todas as estações do ramal Mossoró/Sousa, que tanto beneficiou a classe menos favorecida fecharam suas portas
A desativação do ramal Mossoró-Sousa ocorreu em 1995e ninguém fez nada em prol da estrada de ferro, pelo contrário, nossos políticos venderam por preço de banana. No dia 19 de abril de 2001, uma quinta-feira, o ramal foi vendido por R$ 2,7 milhões. Foram 372 quilômetros de trilhos, dormentes, acessórios de via permanentes, lastros, obras de artes, bueiros, pontes, pontilhões e outros equipamentos. Nos 13 lotes foram excluídos os terrenos das antigas estações de passageiros.
O Leilão durou poucos minutos. Os arrematadores conseguiram compram o ramal quase nos lanços iniciais. Alguns poucos trechos foram disputados pelos empresários que vieram de diversos Estados. O lote mais caro foi quem abriu o leilão. Deveria ser o último, mas pela importância teve prioridade, Foi o que fica entre os municípios de Governador Dix-sept Rosado e Mossoró, Com 39.626 quilômetros de leito de férrea, com 13 metros de largura, iniciandono último aparelho de mudança de via da estação de Gov. Dix-sept Rosado até o terreno das antigas oficinas de Mossoró.
Ficaram excluídos os terrenos do pátio da estação de Governador Dix-sept Rosado, das oficinas de Mossoró e o terreno entre o terminal de Mossoró onde hoje funciona a Estação das Artes Elizeu Ventania
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